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Oncologia

O oncologista veterinário é o responsável pelo diagnóstico e tratamento de câncer em animais. Essa especialidade tem ganhado maior importância pelo fato de tumores serem cada vez mais frequentes em gatos e cachorros. Apesar dessa notícia não ser animadora, ela é uma prova de que os animais domésticos estão vivendo cada vez mais, uma vez que o câncer é uma doença mais comum em animais de idade avançada.

Como a doença será tratada é uma escolha do oncologista veterinário. Na maior parte das vezes o tratamento é cirúrgico e em alguns casos é feita uma associação da cirurgia com o tratamento quimioterápico e/ou outras terapias, visando controle da doença e uma maior sobrevida do pet em questão. É importante é ressaltar que o tratamento quimioterápico em animais é menos agressivo do que em humanos. O cão é o animal que apresenta tumores com maior frequência, sendo seguido por nós e pelos gatos.

A especialidade oncologia é uma das muitas vertentes que vêm ganhando destaque no mundo veterinário. O câncer ainda é uma das causas mais importantes de mortes em animais de estimação e por isso o oncologista tem ganhado destaque e virando cada vez mais uma das principais escolhas profissionais dos veterinários.

oncologia para cães e gatos é a área que apresenta maior destaque, mas outros pets de pequeno porte também podem ser tratados pelo oncologista. Este é o melhor profissional para diagnosticar, tratar e acompanhar a evolução dos tumores em cães e gatos ou em outros animais domésticos. É bastante comum que este profissional trabalhe em conjunto com o médico veterinário de confiança do dono, que não apresenta todo o conhecimento necessário para prosseguir com o tratamento sozinho.

A intenção do tratamento oncológico no cachorro, gato ou outros pets é possibilitar a cura ou aumentar o tempo de vida, proporcionando conforto e qualidade, por esse motivo o tratamento quimioterápico costuma ser menos nocivo, por exemplo. O médico veterinário oncologista visa obter remissão da doença ou ao menos proporcionar uma vida próxima do normal ao pet. Caso o câncer não possa ser curado, é feito um trabalho conjunto por parte dos veterinários e dono para dar conforto ao animal ao longo do tempo.

O médico veterinário que deseja ir para a área oncológica precisa fazer uma especialização. Ao término do curso ele será apto para atender o gatos ou cães com tumores.

Tratamentos utilizados

A cirurgia é o método mais empregado ao se descobrir um tumor, sendo realizada o mais rápido possível para aumentar a eficácia. O cirurgião oncologista tem papel fundamental nessa etapa, planejando e executando essa etapa. Em alguns casos esse é o único tratamento empregado, no entanto alguns tipos de câncer não permitem cirurgia e outros tratamentos são instituídos.

quimioterapia é um tratamento complementar no controle do câncer em cães e em gatos nos casos onde existem chances do tumor se espalhar para outras partes do corpo do animal. No caso, por exemplo,  de linfomas e leucemias, ela é aplicada, muitas vezes,  como um tratamento único. No animal são utilizadas as mesmas drogas usadas em humanos, mas em doses menores, de maneira que permite que o animal leve uma vida quase normal, geralmente sem o sofrimento que o tratamento leva ao paciente humano.

Apesar de ser menos agressiva do que quando feita em humanos, os animais submetidos ao tratamento quimioterápico também podem apresentar náuseas, vômitos, diarreia, anemia, queda no número de células de defesa (leucopenia) e queda de pelos. Para evitar esses problemas ou minimizá-lo o oncologista veterinário costuma receitar medicamentos como uma terapia de suporte após as sessões, o que costuma ser suficiente para evitar  ou diminuir os sintomas.

radioterapia em animais é utilizada para controlar o tumor e proporcionar uma boa qualidade de vida, mas não é suficiente para curar o câncer na maior parte das vezes. Os animais costumam apresentar boa tolerância ao método e seu uso no Brasil está se expandindo.

Atualmente, um novo tratamento chamado eletro quimioterapia vem sendo empregado no tratamento de câncer em humanos e também em animais, apesar de ser menos utilizado nos últimos. Algumas clínicas veterinárias já oferecem a técnica como uma opção de tratamento, sendo uma combinação do medicamento quimioterápico em associação a aplicação de um campo elétrico especifico.

Outros métodos como Imunoterapia – mais usada em pacientes com melanoma – e terapia alvo – medicamentos que atuam em certas vias especificas de células tumorais, as matando – são também empregadas no tratamento de câncer em cães e gatos.

Tipos de câncer

Alguns tipos de câncer são mais frequentes em cães e gatos. A seguir alguns dos tumores mais comuns nos pets:

  • Carcinoma espinocelular, Carcinoma de células escamosas ou Câncer de pele em gatos e cães
    Esse tipo de câncer é bastante comum em cães e gatos de pelagem branca ou de pelagem bem clara, tendo maior ocorrência em regiões da face que são menos pigmentadas e possuem pouco pelo, como a região abdominal, nariz, pálpebras e orelhas. As lesões são causadas por exposição ao sol e tendem a se agravar com o tempo – inicialmente ocorre vermelhidão do local, seguido de descamação até a formação de feridas (ulceras). Nas lesões inicias é possível o tratamento cirúrgico, enquanto no avançado a cirurgia deixa de ser opção e o tratamento é a base de eletro quimioterapia e quimioterapia na intenção de reduzir as lesões.
  • Câncer ósseo em cães
    O tipo mais comum é osteosarcoma com maior ocorrência em cachorros de porte grande, mas outros tipos de tumores podem ocorrer. O osteosarcoma ocorre com maior frequência nos ossos dos membros e por isso o cachorro apresenta dificuldade de se apoiar devido ao inchaço e dor no membro. O tratamento geralmente envolve amputação do membro afetado e uso inicial de medicamentos contra a dor. A adaptação do cachorro após a amputação costuma ser rápido e fácil. A quimioterapia é indicada para os casos de osteosarcoma, pois as chances de metástase principalmente para pulmões e outros orgãos é grande.
  • Mastocitoma em cães
    Esse tipo de câncer é um dos mais comuns de pele em cachorros e menos frequentes em gatos, ocorre a partir dos mastócitos. O grau do tumor é um dos fatores fundamentais para determinar o tratamento e o prognóstico desse tumor. Os tumores de grau I apresentam maiores chances de cura do que os tumores de grau II e III. Algumas raças canina são mais suscetíveis a mastocitoma do que outras.
  • Linfoma em cães e gatos
    Doença linfo proliferativa onde pode ser notado  aumento dos linfonodos superficiais e internos, aumento do tamanho de órgãos como baço, fígado, intestino, rins entre outros, existindo diferentes tipos. O tratamento é basicamente quimioterápico, com indicação de cirurgia em casos específicos, e não leva a cura, mas ao controle da doença por algum tempo, que pode variar de meses a alguns anos. Os gatos tendem a ter linfoma digestivo e mediastínica (aumento dos linfonodos da cavidade torácica).

Em alguns tipos de câncer, como o linfoma, pode ocorrer uma associação do tumor a presença do vírus de AIDS felina ou de leucemia felina nos gatos. Há ainda outros tipos de tumores em gatos e cães, mas os citados acima são os que ocorrem com maior frequência.

 

Diagnóstico e prognóstico

Um dos desafios do diagnostico de câncer em animais é o fato de que o pet pode não apresentar sintomas até a doença estar avançada, por isso cura,  prognóstico, chances de remissão e sobrevida variam muito de caso para caso, sendo necessário um estudo individual.

Sinais de que o seu pet apresenta câncer envolvem: emagrecimento progressivo, feridas que não cicatrizam, aparecimento de nódulos ou massas – é importante sempre investigá-los, mesmo que eles estejam lá há muito tempo,  dificuldade de se alimentar/beber, perda de apetite, relutância em se exercitar e/ou cansaço em excesso, sangramentos em motivos aparentes e ainda problemas para urinar e defecar. Caso seu cão ou gato apresenta um ou mais sinais, o melhor é consultar seu veterinário.

Já o prognostico da doença depende de alguns fatores como: tipo do tumor, resposta do pet à terapia empregada; estágio da doença, localização e tamanho dos tumores; síndromes paraneoplásicas, tratamento escolhido e o cuidado destinado ao animal por parte do veterinário, dono e oncologista veterinário.

Portanto, como o câncer em pets é uma preocupação constante, consultas rotineiras ao médico veterinário são importantes para diagnóstico e encaminhamento precoce para o especialista em oncologia veterinária para assim, determinar o melhor tratamento, aumentando assim a possibilidade de cura ou maior tempo de sobrevida para seu pet.

Fonte: CachorroGato @ http://www.cachorrogato.com.br/cachorros/oncologista-veterinario/